MDIC lança edital para tornar o CBA uma Organização Social

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) publicou, no dia 04/07, em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o edital de chamamento público voltado à seleção de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, interessada em se qualificar como Organização Social e celebrar Contrato de Gestão para o gerenciamento do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). O governo federal repassará, anualmente, R$ 11,5 milhões para a gestão do Centro e a promoção das atividades fim.

Para participar do edital, as entidades devem ter suas atividades voltadas à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação, considerando o aproveitamento da biodiversidade amazônica.

Os critérios de seleção serão baseados nas propostas de projeto a serem conduzidos no CBA; nos impactos esperados nos curto, médio e longo prazos. Além disso, serão avaliados os projetos de aproveitamento da biodiversidade amazônica e a proposta de equipe de gestão e técnico científica.

A instituição selecionada receberá R$ 11,5 milhões por ano do governo federal e poderá contar também com aportes privados. Os recursos deverão ser aplicados na gestão de pessoas, no administrativo, nas operações e na manutenção do Centro. Além disso, o contrato de gestão prevê que a Organização Social deverá realizar atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, na área de bioeconomia.

O MDIC, no papel de órgão supervisor, exercerá as funções de definição estratégica da política pública, planejamento das ações, financiamento, supervisão e fiscalização das atividades realizadas pela OS.

Missão do CBA

A principal missão do CBA é promover a inovação tecnológica de produtos, serviços e processos, incentivando e criando as condições básicas para apoiar o desenvolvimento das atividades industriais, baseadas na exploração sustentável da biodiversidade amazônica.

O objetivo é fomentar a bioeconomia como uma alternativa de desenvolvimento econômico que aproveita, de forma sustentável, os recursos naturais da região para a geração de novos produtos e empresas de base tecnológica, reforçando a produção sustentável por meio da pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Fonte: Superintendência da Zona Franca de Manaus

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